Bairros de Aracaju deixam zona de alto risco do Aedes aegypti

Dos 48 bairros de Aracaju, 14 estão classificados como satisfatórios (baixo risco)
Publicado em 04/06/2025 as 05:49

O Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti (LIRAa), referente ao mês de maio de 2025, apontou um índice geral de infestação de 1,5%, o que mantém o município em situação de médio risco para arboviroses como dengue, Zika e Chikungunya.
 
Apesar do leve aumento de 0,01% em relação ao último levantamento realizado em março, o destaque positivo vai para os bairros Cidade Nova, Capucho e Dom Luciano. Anteriormente classificados como áreas de alto risco, os três foram retirados dessa condição graças à intensificação das ações de vigilância, prevenção e combate desenvolvidas pela Secretaria Municipal da Saúde (SMS), com o apoio dos agentes de combate às endemias. Agora, os bairros figuram na classificação de médio risco.
 
Esse avanço é resultado direto do trabalho articulado com mutirões, bloqueios de transmissão com aplicação de UBV costal (fumacê), visitas domiciliares e campanhas educativas voltadas à população. Entre março e maio, foram realizados quatro mutirões em parceria com a Emsurb para reforçar as ações de combate e prevenção nas áreas mais vulneráveis.
 
Dos 48 bairros de Aracaju, 14 estão classificados como satisfatórios (baixo risco), 34 em médio risco e nenhuma localidade está atualmente em alto risco. No entanto, a SMS mantém atenção redobrada em áreas que apresentaram aumento expressivo nos índices de infestação, como o 17 de Março, que passou de 0,0% para 3,2%, e a Atalaia, que saltou de 0,9% para 3,6%. 
 
Embora ainda classificados como médio risco, esses bairros entram na mira das próximas ações preventivas. Serão intensificadas as visitas dos agentes de endemias, atividades educativas, mapeamento de criadouros e eliminação de focos.
 
Os principais focos do mosquito seguem sendo os depósitos de água, como tonéis e lavanderias, responsáveis por 54,08% dos criadouros. Outros locais como vasos de plantas, lajes e reservatórios domésticos somam 30%, enquanto o descarte irregular de lixo e entulho em terrenos baldios representa 10,06%.
 
A SMS reforça que o combate ao mosquito Aedes aegypti é uma responsabilidade compartilhada. A participação ativa da população, permitindo o acesso dos agentes, eliminando focos e adotando medidas preventivas, é decisiva para proteger a saúde de todos.
 
 
Fonte: Jornal da Cidade